NO FUNDO D’ALMA
Eu queria sentir o sangue correndo nas veias.
Me lavando a alma.
Queria que o meu sangue carregasse
a minha estória.
Queria outro tempo.
Outra hora.
Outro lugar.
Outra forma de estar.
Eu queria que esta dor
do fundo d’alma
fosse aliviada.
Curada.
Mas não!
É o meu estigma.
Sou só emoção.
Você não entende o que me faz chorar.
E não compreende que eu habito um corpo
que não devia estar aqui.
Tampouco ali.
Mas sou, existo e vim...
E fim.
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