IDOLOS DE BARRO
Desmoronam-se os pedestais.
Pessoas que eu tinha em tão alta estima!
Quantas falcatruas.
Estive admirando álbuns de fotografias.
Os risos se estampavam.
Gravuras, figuras.
Uma cortina embaçava
a realidade.
Via o que queria ver.
Como doida
rasguei
uma a uma.
Rasguei bocas que sorriam.
Que escárnio!
Elas ainda riem seus risos distorcidos...
Botei fogo.
E as labaredas
são rostos a rirem da
minha desilusão.
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