A DOR DA SAUDADE
Você gosta de amora?
Vou contar a seu pai que você namora!
Nossas brincadeiras infantis...
Aquele pé de amora na margem do córrego...
Minhas mãos manchadas, o rosto.
A roupa...
Que delícia!
Ainda ontem repeti a façanha.
Tingi os dedos, os lábios, a língua.
Tive cuidado com a roupa desta vez.
O sabor quase se igualava ao de outrora.
A diferença era tão sutil.
A alma esfolada pelos anos...
os risos das meninas...
Particularmente de uma menina.
Uma que me machuca a alma
recordá-la.
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