MEUS BRAÇOS
Eles carregaram flores.
Um buquê...
Estão vazios.
Minhas mãos foram
distribuindo.
Cada sonho morto cobrindo.
Com flores e lágrimas...
O perfume...
o vento levou.
As flores que o tempo murchou.
O sol já secou.
Meus braços vazios
ainda esperam.
Confiam na semente.
No milagre do grão.
Vou aguardar e
vou colhê-las na primavera.
A fragrância vai invadir meu ser.
Porque sem sonhar eu me recuso a viver.
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