LÍRIOS BRANCOS
Moram no ontem.
Nas mãos de uma menina.
Uma doce menina.
─ Por que os colheu?
─ Estavam tão lindos!
─ A beleza se perde longe dos canteiros...
─ Não os apanho mais. Prometo. Eu os deixo em paz.
Uma borboleta que se aproxima e foge assustada.
As asas tão douradas.
Os olhos da menina...
Os lírios na calçada.
Tudo pó.
Tudo virou nada!
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