LIBERTAÇÃO
Nas ruas calmas de outrora meu pranto rolou e minha alma lavou.
Senti-me renascer das cinzas feito fênix.
Foram as lágrimas derramadas que expurgaram de mim os meus fantasmas.
Exorcizei todos os meus demônios interiores.
Nova, voei de encontro às minhas aspirações.
Se o vôo era hesitante no início fui ganhando forças e coragem.
Bati asas sem medo de esbarrar em verdades encobertas.
Descobri-me ave poderosa em busca de um sol só meu.
Atingível, sim. Possível, claro!
A cera não derreteria porque eu não temia o calor.
Confiante alcancei meu sol, minha luz.
Acreditei e alcancei. Foi só libertação.
SONIA MARIA DELSIN
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