A PROCURA
O sol invadindo a vidraça, numa manhã que chega de surpresa.
Despertando olhos não adormecidos.
O cansaço de quem procurou a noite toda afastar a solidão.
Os fantasmas.
Noites que se repetem.
Noites que se sucedem sempre iguais.
Quem sou?
Para onde vou?
O que estou fazendo nesta fuga suicida?
O que fazer com esse coração arrebentado?
Uma confusão de nomes, datas.
Passado, presente, futuro.
Eu impotente diante dos fatos.
SONIA MARIA DELSIN
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