MEDO DO AMANHÃ
Há horas em que me vem um medo.
Um medo enorme do amanhã.
Meu cérebro segura um pensamento tolo.
O “e se” me enche de dúvidas.
Ai, que medo do amanhã!
Quero congelar o agora.
Não quero nem pensar no que pode vir.
Melhor fazer de conta que o tempo é feito só do hoje.
Quero varrer este medo de mim.
Agarrar-me a este momento...
não deixá-lo ir-se...
Não ser arrastada pelas águas do tempo...
e elas me levam.
Sou um barco...
Sou náufrago...
Agarro-me ao hoje e ele me escapa...
Escapa-me tudo e o tempo é um rodamoinho.
Vejo o mundo de ponta cabeça.
Diviso ao longe o amanhã que temo.
SONIA MARIA DELSIN
Um medo enorme do amanhã.
Meu cérebro segura um pensamento tolo.
O “e se” me enche de dúvidas.
Ai, que medo do amanhã!
Quero congelar o agora.
Não quero nem pensar no que pode vir.
Melhor fazer de conta que o tempo é feito só do hoje.
Quero varrer este medo de mim.
Agarrar-me a este momento...
não deixá-lo ir-se...
Não ser arrastada pelas águas do tempo...
e elas me levam.
Sou um barco...
Sou náufrago...
Agarro-me ao hoje e ele me escapa...
Escapa-me tudo e o tempo é um rodamoinho.
Vejo o mundo de ponta cabeça.
Diviso ao longe o amanhã que temo.
SONIA MARIA DELSIN
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