AO ALCANCE DA MÃO
Eu a olho a brincar.
A buscar.
A bolha no ar.
Tão linda a menina.
E a bolha...
Ela tenta pular.
Quer alcançar.
E num instante a bolha
se desfaz.
Ela faz biquinho.
Quer chorar.
Recorda-se do canudinho.
Do copinho.
E logo volta a soprar.
Outra bolha no ar.
E ela tenta pegar.
Eu a fito e meu olhar fixo
busca as bolhas coloridas.
As bolhas que viraram nada.
Reflito no quanto se desmorona
a nossa ilusão.
Tudo é passageiro...
Se desfaz feito bolha de sabão?
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