
QUANDO SOFRO
Sob as cinzas dormem brasas.
Feridas que não cicatrizam.
Atrás do meu sorriso escondo uma dor.
Uma dor que não morre com o ontem.
Não morre no hoje.
Carrego minha alma como quem leva uma pluma.
E ora ela se transforma em chumbo.
Choro. A dor se dobra.
Esconde-se nas dobras de meu ser.
Sorrio, rio. Até a esqueço.
Mas volta e meia ela retorna.
Não há barragens que a segure.
Invade tudo, derrama, espalha.
Choro... lavo a alma.
A dor suaviza, se esconde de novo.
E assim eu sigo.
Sorrio, rio na ilusão que ela se foi de vez.
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